domingo, 13 de março de 2011

- (in)certezas

Um beijo por seus pensamentos. Quantas vezes já não tentei te adivinhar? Gostaria de poder ouvir até o que não devo e sei que isso soa absurdo, mas entre tantos absurdos, você é o maior deles. Só falta ser (só) meu. Literalmente, em todos os sentidos.
Se você conseguisse me ler, não estaríamos onde estamos agora. Eu gosto de loucuras: estaríamos dentro de um avião destinado à qualquer lugar. Onde é que você quer ir? Não, é melhor não dizer. Eu sou sua e te levo pra onde quiser, fica combinado assim.
Te quero de qualquer jeito, com qualquer sorriso, com qualquer jeito de olhar. Quero te dar uma flor qualquer, a primeira que encontrar. Foge comigo? Vamos em qualquer restaurante, comer qualquer coisa. Eu pago. Vamos dançar essa noite em qualquer boate, tanto faz, não sei. Ando tão indecisa, tão sem saber mais o que fazer...
Quero saber o que você está pensando agora. Qualquer coisa. Me conte um segredo, uma loucura e um sentimento qualquer. Te quero, te quero tanto. De qualquer jeito...



(você é minha única certeza)




‘but when I tried to speak out, felt like no one could hear me...’

Um comentário:

  1. Como não poderia deixar de ser, estou passando pra prestigiar mais um lindo texto.
    Sei que sempre falo, mas cada vez mais me convenço do quanto você escreve bem e que, se quisesse, já estaria fazendo sucesso com um livro publicado por ai!

    Eu compraria!
    Uma boa leitura nunca é demais!

    Pra mim, obvio que cada uma no seu patamar, você tem o mesmo brilhantismo e genialidade que a Lispector!

    Beijo! :*

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