quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

- trancamos o tempo ou nos trancamos dentro dele?

"Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
E deixo as portas abertas"
(Ana Carolina - Trancado)




Ao invés de virar a chave pra esquerda, dou outra volta pra direita. As paredes gostam do meu papo, somos boas e velhas amigas.
Alguém por favor me diga qual é o contrário de adeus, pois eis o que é esta carta. Ou estes dizeres, tanto faz.
Minha coragem é assumir que sou covarde e, mesmo assim, te escrever sem rascunhos e sem medo de errar. Se o fizer, me condene. Tragam as algemas!

Tudo roda e tudo fica no mesmo lugar. Me ensina a acreditar no mundo de novo...
Eu não sei começar do zero. Só sei recomeçar depois do ponto final, na mesma linha. Não vivo de novos parágrafos.
Um ponto final é só uma pausa no assunto, que não muda. Stop.





Go on...

Um comentário:

  1. Eu também não pode começar desde o início. Algumas pessoas me disseram para mudar, para ser totalmente diferente, mas não posso. Mesmo se eu mudar, mais de mim é antiga e unninteresting para o mundo ao redor.
    A única coisa que sei é que você tem que ser você mesmo, pense por si mesmo e não deixe que ninguém mude você.

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