domingo, 30 de janeiro de 2011

- solidão

Eu te amo e você me ama: eis a solidão desafinada e desajeitada de nós. Você em Lá e eu, cá. Haja sintonia! Enquanto você dorme, eu lhe rabisco alguns versos à surdina, esperando receber em troca nada mais do que um sorriso sincero.
Como num conto de fadas, queria lhe despertar com um beijo, mas não sou nenhum príncipe. Sou mulher, sou plebéia e canto pra você. Canto para nós, deliberadamente. Dança comigo? Mesmo assim, de longe. Olharemos a mesma lua e bailaremos ao som perfeitamente ritmado do silêncio. Doze horas depois, acordaremos com a sensação de não saber distinguir sonho e realidade, e por fim eu direi baixinho no pé do ouvido do vento que eu gosto muito de estar com você, mesmo não estando.
Nosso amor quase se afogou no mar da solidão. É muita sorte saber respirar embaixo d'água, não é? Somos sós, mas somos nós. Juntos. Solidão que se vive só é dispensável, solidão que se vive junto é imortal. Que bom que eu encontrei você.












- Is this in my head? I don't know what to think...

Um comentário:

  1. Ao lado de lágrimas Eu não tenho nada. Nada a dizer, nada para pensar. Suas palavras são uma faca no meu coração, mas eu não sinto dor, eu sinto o amor que você enviar. Para quem, eu não sei, mas não há ninguém que mereça tanto amor.
    Eu amo a foto recente e as imagens quando você estiver sorrindo. É um sorriso sincero e verdadeiro. Mesmo se você sofre, mesmo se você está triste, quando você sorri, você está feliz. Ser livre e pensar positivo. Sorrir e alguém irá sorrir para você.

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