domingo, 19 de junho de 2011
- voltei
sábado, 21 de maio de 2011
- airplanes
terça-feira, 10 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
- Breakeven: sword and shield
sábado, 30 de abril de 2011
- estranho pra mim...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
- transbordando 1
terça-feira, 12 de abril de 2011
- separado de tudo
segunda-feira, 4 de abril de 2011
- desafinado
domingo, 27 de março de 2011
- um presente
sábado, 26 de março de 2011
- I (L)ike you
domingo, 13 de março de 2011
- (in)certezas
(você é minha única certeza)
‘but when I tried to speak out, felt like no one could hear me...’
quinta-feira, 10 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
- I know
- runaway, yeah!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
- anyhow
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
- te devoro
‘ Te devoraria a qualquer preço... ’
http://www.youtube.com/watch?v=RSltbtS8h6o
Devoraria tua presença como quem devora uma obra de arte sem poder tocar, devoraria cada milissegundo de sorrisos teus, pra mim. Devoraria teus traços, tua alma e teus olhos docilmente insolentes. O prazer em devorar-te está na contradição. Veja! Estrelas cadentes! Mas elas não me parecem estar caindo...
Devoraria cada galanteio, cada gesto, cada reverência. Logo eu, que sou princesa ao contrário, vestida com os jeans mais velhos e rasgados e um moletom surrado. Eu, que não moro em um castelo e esbarro o tempo todo com os móveis. Por que eu, que tudo o que sei fazer é devorar-te?
Olha pra mim, sou uma princesa do nada! Não tenho cavalos, vestidos e muito menos coroas. Sou princesa da contradição: te devoro nos poemas em que não escrevo, nas palavras não ditas e nos sorrisos não dados.
E a contradição, cadê? Na mentira: eu faço isso tudo, sem querer. Sem mover um músculo eu te escrevo, me declaro e te sorrio.
Com os olhos.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
- all of a sudden
I shall write you a letter everyday, Romeo. I don’t know if I have already said that before, but I don’t mind anyways. Tell me, how have you been?
I have been thinking about you all the time, you should know. Have you noticed? I hope so. I absolutely love the way you lift your eyebrows up. Details are always important, as you can see. I am madly in love with your details, Romeo. The way your hair dances along with the wind, the color of your eyes, every little thing about you. You are nothing but breathtaking.
May I tell you a secret? I know you are in love with another person. I can feel it. Don’t try to understand me, I think I am not a understandable kind of people.
Shall we do something crazy? Runaway with me, give up your marriage and marry me. I’m the one, you just don’t know it yet. I can prove it, I would stop the rain if you told me to, or I could ask you to dance with me on the outskirts of town as you may, Romeo.
Even if you don’t know who I am.
Here’s your clue: I’m not Juliet.
(But you should definitely know who I am)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
- direto e reto
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
- observando estrelas
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
- Valentine's Day
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
- we can talk about the streetlights...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
- que se danem os outros 'nós'
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
- aqui 'jazz' uma solidão ignorante.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
- To: Romeo
domingo, 30 de janeiro de 2011
- solidão
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
- do lado de cá
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
- Fearless
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
- direção oposta
Naquele instante, eu não poderia amá-lo ainda mais. Não daquele jeito, envolvida em seus braços, mesmo que fosse pela provável última vez. Seu avião partiria em meia hora e eu voltaria para casa ao cair da tarde.
Eu queria ter ido embora antes, mas algo me prendia. Os olhos dele, de certa forma, me pediam pra ficar e quando percebi, já tinha ficado por muito tempo. Não saberia deixá-lo. Até hoje não sei.
Era uma noite quente de Janeiro quando ele me contou:
- Arrumei um emprego fora do país, minha vida vai melhorar. Agora, tudo vai ficar bem.
- E eu?
- Espera por mim.
- Espero pelo tempo que for, mesmo que você não volte nunca mais.
Nunca soube realmente como lidar com distâncias, mas não deveria ser tão difícil, afinal, eu gostava dele mais do que tudo.
Agora que estávamos ali, presos no tempo, eu começava a sentir saudade. Queria que ele ficasse, que me desse outro ‘primeiro beijo’, porque cada beijo era único. E eu gostava do jeito que ele movimentava as mãos, da camisa amassada que ele vestia e da forma que os seus cabelos lhe caiam nos olhos. O amor que eu sentia eclipsava a saudade que já estava chegando. De certa forma nós nos perdíamos. Pedi para que ele abrisse as mãos, onde coloquei um bilhete e fechei seus dedos sobre ele:
- Leia quando estiver voando.
Foi aí que ouvi o chamado. Ele estava indo embora.
- Se cuida.
- E quando foi que não me cuidei? A desastrada aqui é você, ande olhando pro chão toda vez que sair de casa, eu não estarei mais do seu lado pra te segurar.
- Se eu cair, certamente vou esperar que você me levante. Seja cavalheiro e volte pra cuidar de mim.
- Gostaria de poder...
Mais um chamado.
- Tenho que ir.
- Boa viagem.
- Obrigada
Ele me beijou, sem muito a dizer, e atravessou a porta. ‘Eu te amo’, pensei. Mas tínhamos combinado não dizer essa frase enquanto ele estivesse longe. Talvez assim fosse mais fácil. O avião decolou.
Em alguns minutos, enquanto estivesse cortando as nuvens, ele abriria o meu bilhete: ‘Enquanto estiver longe, eu estarei com você. Ainda que do lado de cá. ’
Quando o avião se tornou nada menos do que um pontinho preto no céu, eu enxuguei o rosto e saí pela porta de vidro, na direção oposta à dele.
'You love me, but you don't know who I am...'
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
- in summer air...
Peguei um giz de cera e escrevi - quase que automáticamente, como se precisasse daquilo - no asfalto o desejo que não se cabia em mim. Desenhei nas paredes também, em cada rua da cidade. Por último, rabisquei-o num papel, fechei em uma garrafa e joguei no mar. Se não vier até mim, que as ondas me levem. Ou vice-versa.
***
Quando acordei, tudo estava normal. As paredes, gastas pelo tempo e o chão cheios de copos plásticos e papéis de bala. Nada escrito. Mas meu desejo continuava gravado em mim, estampado em cada sorriso que eu dava, em cada acorde, em cada palavra...
Teu nome continuava escrito. Em toda parte, em mim.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
- oh, I thought the world of you...
E se eu gritar, será que as estrelas me ouvem? Aliás, estrelas podem ouvir? Eu consigo escutá-las. Hoje, elas me contaram que o mundo real precisa de mais fantasia. Não sei se concordo, eu vejo magia em todo lugar. Quer acreditar nas estrelas? A consciência é sua, eu acredito.
Eu quero a história perdida que ficou pra trás, quero o inacabado. Quero não terminar, inventar começos quando sentir o cheiro da sordidez do ponto final.
Tu inventas, ele inventa. Eu faço mais, eis a minha invisibilidade: eu (te) re-invento todos os dias, a cada instante. E sei que você não vê.
Inventar é ilusão? Que seja. Apenas sigo o conselho estelar.
Tudo é melhor quando acontece naturalmente. Pois que seja sórdido, possessivo ou ciumento. Mas seja real...
A única coisa que não sei fazer é inventar mentiras.
Such a fool...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
- errante...
Solto as mãos do destino, carrego comigo alguns segredos que não revelarei. Ao menos, não o farei antes de ter qualquer certeza.
Não, não diga nada.
Se for pra ser dito, que seja assim, em poucas palavras...
Gimme something to believe in...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
- beijo sua boca e te falo bobagens...
Você provoca meus extremos. Eu te odeio quando não está aqui, e te quero quando te tenho. Quero que você seja redundante, para que se repita em mim todos os dias incansavelmente, sem parar.
Me diga o que é que tem nos seus olhos e porque eles me fascinam tanto. Você me ensinou a voar, sabia? Vem comigo, prometo não soltar suas mãos.
Nos dias em que o tédio reinar, quero o que há de melhor em você. Nos outros dias, quero o seu pior. Quero os personagens ciumentos, possessivos e sem medo de perigo que ao menos sei se existem. Será que você sabe que eu existo?
Saia da fotografia, de uma vez por todas. Me diz que você é real.
Por ora, do lado de cá, a única afirmação que tenho a fazer é que eu gosto muito de estar com você, apesar das distâncias físicas e emocionais.
Esteja comigo e eu estarei com você.
(Martha Medeiros)
E eu agradeço pelas escolhas bem feitas.
Sorte? O vento traz.